Consignado vs. crédito pessoal: quando cada um vale a pena?

Compare Consignado vs. crédito pessoal. Em 2025, quem tem direito (INSS, servidores ou CLT no regime de consignado privado) tende a pagar bem menos com o consignado: há teto de juros (INSS: 1,85 % ao mês) e prazo de até 96 meses, com desconto direto na folha.

Já o crédito pessoal oferece mais flexibilidade para quem não tem margem consignável, mas cobra juros significativamente maiores. Se o benefício do INSS for recém-concedido, você pode contratar antes dos 90 dias apenas no banco pagador; nos demais bancos, a partir do 91º dia. Compare sempre as propostas pelo CET (Custo Efetivo Total).

O que muda entre consignado e crédito pessoal

Consignado (INSS/servidor/CLT)

  • Teto de juros para INSS definido em 1,85 % ao mês desde março de 2025.
  • Cartão consignado mantém teto de 2,46 % ao mês.
  • Prazo máximo: 96 meses para consignado do INSS.
  • Parcelas descontadas automaticamente do benefício ou salário (maior previsibilidade).
  • Para trabalhadores CLT, o novo consignado privado prevê margem de até 35 % do salário líquido.
  • Regra dos 90 dias para INSS: benefício recente só permite contratação no mesmo banco pagador até 90 dias; outros bancos só após o 91º dia.

Crédito pessoal tradicional

  • Sem teto regulado único: depende da política de cada banco ou fintech.
  • Pode ser liberado com mais rapidez, especialmente digitalmente.
  • Cobrança via boleto ou débito automático (risco maior de atraso).
  • Sem desconto automático em folha, o custo para o consumidor tende a ser mais alto para compensar o risco.

Tabela comparativa

CritérioConsignado (INSS/servidor/CLT)Crédito pessoal tradicional
ElegibilidadeINSS, servidores, CLT via consignado privadoQualquer pessoa com renda aprovada
Juros de referênciaINSS: até 1,85 % a.m.; cartão consignado: 2,46 % a.m.Livre, varia por instituição
Prazo típicoAté 96 meses (INSS)Normalmente mais curto
CobrançaDesconto em folhaBoleto ou débito automático
Risco de atrasoMenor (desconto automático)Maior; multas e juros aplicáveis
Regra especialBenefício novo exige banco pagador < 90 diasSem restrições específicas
Margem para CLTAté 35 % do salário líquidoNão aplicável
Quando valer maisQuando se tem margem e busca custo menorQuando não se tem margem ou se precisa de crédito rápido

Quando optar por qual modalidade

1) Você recebe INSS ou é servidor e tem margem

O consignado é quase sempre mais vantajoso: menor custo, prazos longos e desconto automático. Se já tiver contrato caro, avalie portabilidade para reduzir juros.

2) Você acabou de se aposentar

Você pode contratar antes dos 90 dias apenas no banco pagador; para usar outro banco, precisa esperar 91 dias.

3) Você é trabalhador CLT que não tem acesso ao consignado tradicional

Com a ampliação do consignado privado, trabalhadores CLT podem usar até 35 % do salário líquido para contratos. O crédito pessoal serve se não houver opção ou se precisar rápido, mas negociar taxa e prazo é essencial.

4) Urgência ou sem margem consignável

Se não houver margem disponível ou contrato consignado não for viável, o crédito pessoal é a alternativa. Mas exija o CET, compare múltiplas propostas e avalie a parcela total paga.

Guia prático: como escolher bem

  1. Verifique sua elegibilidade e margem disponível
    Descubra se você pode contratar consignado; se for INSS recém-concedido, checar os 90 dias.
  2. Solicite simulações diferentes
    Peça propostas de consignado e crédito pessoal e compare pelo CET e parcela total.
  3. Avalie prazo e custo real
    Prazo longo reduz parcela, mas aumenta juros pagos; prefira prazo compatível com seu orçamento.
  4. Confirme prazo de liberação
    No consignado, após averbação o crédito pode cair no mesmo dia ou no dia útil seguinte. Em crédito pessoal, depende do emissor.
  5. Considere portabilidade
    Se seu contrato for caro, trocar instituição pode reduzir custo.
  6. Cuidado com promessas sem transparência
    Sempre exija o CET escrito. Evite ofertas com “juros baixos garantidos”.

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Perguntas frequentes (FAQ)

Consignado vs. crédito pessoal: quando cada um vale a pena?
Use consignado se tiver margem consignável — menor custo, prazo e previsibilidade. Use crédito pessoal se você não tiver margem ou for emergencial, ciente do custo maior.

Qual é o novo teto de juros do consignado INSS em 2025?
1,85 % ao mês, aprovado pelo CNPS.

E o cartão consignado?
Permanece com teto em 2,46 % ao mês.

Qual é a margem para consignado CLT em 2025?
Até 35 % do salário líquido.

Posso contratar consignado imediatamente após me aposentar?
Sim, no banco pagador, antes de 90 dias. Nos demais bancos, só após o 91º dia.

Checklist rápido antes de contratar

  • Verifique elegibilidade e margem.
  • Peça 2–3 simulações com CET detalhado.
  • Escolha prazo compatível com seu orçamento.
  • Confirme prazo de liberação do crédito.
  • Avalie possibilidade de portabilidade futura.
  • Assine apenas em canais oficiais e guarde o contrato.

Como testamos

  • Conferimos fontes oficiais: CNPS/Ministério da Previdência para o teto de 1,85 % do consignado INSS.
  • Validamos margem de 35 % para consignado privado em 2025 pelas notícias recentes.
  • Pesquisamos as regras de portabilidade e comportamentos de crédito pessoal nas propostas bancárias.

Critérios de avaliação

  • Comparação pelo CET (juros + encargos)
  • Avaliação de prazo x parcela
  • Previsibilidade e risco de atraso
  • Elegibilidade e agilidade da modalidade

Próximos passos

Se este artigo “Consignado vs. crédito pessoal: quando cada um vale a pena?” ajudou a clarear suas opções, salve nos favoritos e visite o Quero Dinheiro Agora para comparar propostas, entender termos e pagar menos no seu próximo empréstimo.

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